Para quem acompanha futebol e a Copa do Mundo, hoje, 24 de junho, vimos o renascimento da competição. Um jogaço entre Itália e Eslováquia, que culminou com a derrota da primeira por 3x2.
Mas por que foi o renascimento?
Primeiro porque o antifutebol está sendo derrotado aos poucos. França, Grécia e, agora, Itália foram eliminadas, chutadas da África do Sul. Desde que desenvolvi minha consciência crítica (para alguns pode ter sido a alguns dias, para outros isso não aconteceu) e acompanho futebol com este olhar, sempre vi a Itália como um time retranqueiro, calculista e desleal. Foi assim que levou a Copa de 2006 e també o vice de 94. Dessa vez não foi assim. Chupa Itália!
Segundo porque apesar de tudo, vi nessa Itália a dor de uma desclassificação. Ao contrário do que aconteceu com a França dois dias atrás, os italianos não foram apáticos em sua derrota. Houve a procura pelo gol até o final da partida, e ao final do jogo vimos o sofrimento, a decepção, o peso do fracasso na face daqueles jogadores.E isso me fez ponderar sobre a apatia que eu via na maioria dos jogos até então. É ótimo saber que mesmo com essa globalização, a perda da identidade cultural, ou das tradições patrióticas e da paixão pela bandeira ainda haja amor pelo esporte, e há sim a frustração pelo insucesso. Pudera eu ter visto o simples choro dos jogadores brasileiros diante a derrota para a França em 2006.
E por fim, o terceiro motivo é que temos um representante eslavo que ainda permanece no torneio. A Sérvia se foi, a Eslovênia também na tal apatia francesa, a amada República Tcheca, como todos sabem, sequer se classificou, mas a Eslováquia ainda representa toda uma etnia que carrega muita história e tradição. Viva a Eslováquia!
Rapaz, que jogo!
Ainda estou suando frio.
Lembrei o comentário que eu tinha feito e era algo mais ou menos assim:
ResponderExcluirVai, Eslováquia!
\o/
Vc tinha dito: Vai, Eslovênia!
ResponderExcluirSem brigar crianças...
ResponderExcluirDesculpe, Tio Lucas.
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