Voltando para a realidade...

Uma semana ou mais se passou desde a Copa do Mundo, e agora esse blog volta a falar de assuntos aleatórios.

Tantas coisas... Começando pelo Armazém 167, podcast que o Morcego e eu fazemos. O terceiro episódio está gravado, só precisa finalizar a edição e publicar. E tá imperdíve! O tema é 'os canalhas da música' e escolhemos uma trupe bem variada, sem nos apegarmos a clichês. Sons bonissimos e a qualidade comprovadamente questionável excelente de nossas conversas. Fiquem de olho no site do Armazém!

Além do mais meu querido amigo, Raul Gabriel, do Nosso Fanzine está organizando uma palestra no Shopping Internacional de Guarulhos sobre o tema favorito dele - não, não é futebol - quadrinhos e as artes envolvidas. E pelo que eu li no blog dele, vai ter uma palestra com essa figuraça no dia 21 de julho sobre 'Narrativa Visual'. Bom, não quero dar maiores informações por medo de errar, então entrem no blog dele e confiram!

Agora um momento 'ounnnn': Quinta-feira última (15/07) completei um ano de namoro. Sei que para muitos não é lá muito relevante, mas queria deixar a nota. E agradecer a minha baixinha por 12 meses e pouco de pura alegria e carinho. Gatinha, amo você e espero que este 1° ano seja apenas o prelúdio de uma longa história a ser escrita.

E também estava tentando lembrar o último bom filme que eu fui ver no cinema... Confesso que não foram muitos, mas aí lembrei de Jurassic Park, o primeiro da trilogia, nos idos de 94. E isso me deixou meio encafufado. Aí hoje fui ver Toy Story 3, sem muitas pretensões, mas fui lá. Primeiro que havia uma fila gigantesca, com sessões e mais sessões sendo esgotadas sistematicamente. Pensei comigo mesmo: - pq diabos há tanta comoção em prol de uma animação? 40 minutos na fila para o ingresso, outros 25 para entrar no cinema, calor desgraçado dentro da sala num frio de congelar do lado de fora.

Mas ao final do longa metragem, toda essa chateação pré-filme não importava mais. Foram +ou- 100 minutos de intensas emoções. Não se trata apenas de uma história sobre a perspectiva dos brinquedos, mas sobre toda a fantasia que seus idealizadores criaram dando vida a um tema tão banal. Temos de considerar toda a proposta, todo o aspecto técnico, toda a caracterização... Tudo. E por tudo isso, TS3 é impecável, genial, lindo, comovente. Comovente porque passa uma falsa sensação de infatilidade, quando na verdade é um filme adulto. Não há nudismo, sexo ou violência... Há inteligência nos diálogos, complexidade dos elementos que compõe a narrativa, conceitos ideológicos sobre transformação social, valores morais, simbologia popular ... Ah, tanta coisa! E o principal: a empatia que os personagens causam. Chega. Assistam, vale MUITO à pena. Você vai chorar, ou de rir ou de emoção. Ou não!

Como diria o Buzz Lightyear: -Ao infinito e além!